sexta-feira, 2 de julho de 2010

De novo nas quartas.

"Não sei por que eu fui dizer bye bye" - A dois passos do paraíso (Blitz)

Cara, as copas costumavam ser mais legais até 2002, quando o Brasil sempre chegava na final. Sentia muito orgulho em falar que desde que eu nasci (1994) o Brasil esteve em todas as finais, ganhando 2 das 3 disputadas. Doce ilusão. Daí chega 2006, e tchau copa, logo nas quartas. E agora, em 2010, mesma história. Tchau copa, nas quartas.
Bem que eu falei que o Brasil não ia passar das quartas. Não só eu, mas como a grande maioria da população torcedora brasileira não acreditava no título do Brasil esse ano. Aquela velha história de que não tínhamos elenco bom o suficiente, de que não ganharíamos essa pra ganhar a copa de 2014 no Brasil, e por aí vai. Mas todas essas previsões cheias de razão, dados técnicos e escambal, de nada valem e são esquecidos quando a seleção entra em campo. Quando a seleção entra em campo é outra história. Vestimos a camisa, e fodam-se as previsões e estatísticas. Somos tomados pela emoção e esperança. Gritamos a cada gol, a cada lance. E dessa emoção, vem tamanha decepção quando perdemos, mesmo "já sabendo" que isso iria acontecer. Porque na verdade, o que queríamos, era queimar a língua (não literalmente é claro). Queríamos gritar "é hexa!" ainda esse ano. Afinal, no futebol, valor nenhum tem as estatísticas.
O jogo, começou com o Brasil no ataque, pressionando, fazendo dois gols até os dez minutos, um deles, anulado. Deu a impressão de que o jogo seria nosso. E foi, no primeiro tempo. Já no segundo, o Brasil desapareceu. Provavelmente, podemos contar nos dedos as vezes que ouvimos o nome do Robinho e do Luís Fabiano no segundo período. E o Dunga, o que fez quanto a isso? Nada. Nem quando o Brasil tomou o gol de empate ele mexeu no time. E quando o Brasil tomou a virada? Nada. Só depois de preciosos minutos ele faz a substituição. E o Felipe Melo? Ele e seu futebol arte: Arte-marcial (como disse o Gabriel, meu amigo). Depois de um belo passe para o gol de Robinho (isso no primeiro tempo), ele começa com aquela mania de bater até na própria sombra. Resultado: expulso. Piorando a situação do Brasil de voltar à frente do placar.
Talvez seja errado culpar o Dunga, talvez isso seja algo meio medíocre. Simplesmente jogar a culpa no técnico. Mas acontece que ele é o único que tem o poder de alterar o jeito de jogar do time em campo. E ele nada fez para que mudasse. Até fez. Só que tarde.
Agora, o sonho do Hexa fica pra 2014, dessa vez no Brasil, e ganhar essa copa será mais do que uma obrigação. E que não venhamos a perder nas quartas, nem na semi e nem na final como em 1950. Que venhamos a ficar a dois passos do paraíso, a dois passos do Hexa.
E que as benditas "vuvuzelas", ou as tradicionais cornetas, e buzinas não sejam tão utilizadas em 2014 como estão sendo utilizadas esse ano. Ouvir pela TV, até vai. Agora, no shopping, com umas 100 juntas, não dá. Até é legal ir ao shopping assistir jogo com a galera, comemorar os gols juntos, com os amigos, coisa e tal. Mas as benditas vuvuzelas e buzinas dão uma baita dor de cabeça.


                  

3 comentários:

  1. agora eh espera 2014 =/,
    ai sim o Brasil tem que ser campeao em casa.
    e o felipe melo devia larga o futebol e começa uma carrera de lutador que ele tem mais futuro ;)

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  2. ainda bem que tu não escrevesses que o brasil perdeu para ele mesmo,o que eu acho que é o maior discurso arrogante que existe. perdeu, sim, para uma seleção que soube ser mais fria e eficiente. a cabeça fora do lugar dos jogadores brasileiros foi algo vexatório.

    abração!

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  3. nao era vc q dizia q as vuvuzelas nao irritavam???

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